Carregador de Veículos Elétricos nos Condomínios

A instalação de carregadores de veículos elétricos em condomínios depende de  aprovação em assembleia, análise técnica e cumprimento das normas de segurança . O pacote geralmente envolve os custos, e a instalação deve respeitar as normas do compromisso e a legislação, incluindo a não alteração da estrutura do prédio.  Etapas para a instalação

  • Análise: Um engenheiro elétrico deve elaborar um estudo de concepção, verificando se a rede elétrica do compromisso suporta a instalação e garantindo que ela atenda às normas técnicas, incluindo dispositivos de segurança.
  • Aprovação em assembleia: A proposta, incluindo o laudo técnico, deve ser apresentada ao síndico e levada para aprovação em assembleia condominial. A necessidade de aprovação pode depender da convenção do compromisso e se a instalação afetará áreas comuns ou apenas a vaga privativa.
  • Requisitos de segurança: A instalação deve estar em conformidade com as normas da ABNT e, idealmente, seguir as diretrizes do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares, que recomenda a inclusão de detectores de incêndio, mostradores automáticos e botão de desligamento de emergência em instalações de edifícios.
  • Responsabilidade: Os custos de instalação, manutenção e consumo de energia elétrica são, em geral, de responsabilidade exclusiva do condomínio que solicita o ponto de recarga . 

Considerações adicionais

  • Vagas privativas: Se a instalação for realizada em uma vaga privativa, o morador ainda precisa garantir que o procedimento seja feito de acordo com as normas técnicas e sem alterar áreas comuns.
  • Áreas comuns: Se o projeto envolve uma infraestrutura de áreas comuns, é fundamental definir claramente em assembleia como os custos serão divididos, conforme determina a convenção do condomínio.
  • Legislação: A legislação brasileira permite a instalação de carregadores em áreas privativas, desde que sejam seguidas as normas técnicas e as regras do condomínio. No entanto, o número de leis municipais que tratam do assunto tende a aumentar, especialmente em novos empreendimentos, que já estão sendo projetados para incluir pontos de recarga.