Idosos nos Condomínios

O aumento na expectativa de vida obriga a sociedade a pensar alternativas e cuidados para os mais velhos. E isso também tem que acontecer nos condomínios, que já se tornaram moradias para a maioria da população urbana do Brasil. Por isso, recomenda-se que os síndicos e funcionários, na medida do possível, monitorem os casais de idosos ou aqueles que vivem sozinhos nos condomínios. Saber da rotina desses moradores é essencial para que eles tenham socorro nas horas de necessidade. "São muitos os casos em que um idoso adoece ou até morre sozinho dentro do apartamento e a família custa a dar falta. Muitas vezes, eles nem têm parentes e contam com a boa vontade dos vizinhos e dos funcionários dos condomínios para ajudá-los até com coisas mais simples, como carregar uma compra"

Como ajudar – Uma iniciativa que a administração do condomínio pode tomar é anotar os contatos dos familiares dos idosos e recorrer a eles sempre que percebem um problema mais difícil de resolver. Fazer uma visita de vez em quando também é importante para saber se o idoso está bem e se a casa está arrumada ou extremamente bagunçada (pode ser sinal de alguma dificuldade mental). Além disso, as pessoas vão ficar sozinhas ao longo da vida e fazer companhia a um idoso é um ato de solidariedade. O síndico e os funcionários precisam, ainda, ficar atentos a sinais de algo que podem estar errados, como: 

  • Um jornal por assinatura que está há dias na caixa do correio ou na portaria;
  • Se o idoso tem o hábito de sair para caminhar no mesmo horário e de repente, deixou de fazê-lo;
  • Se tem o costume de conversar com porteiros ou faxineiras e de repente, deixou de fazê-lo;
  • Se deixou de fazer qualquer outra atividade rotineira repentinamente.

Se o síndico perceber alguma desvantagem, deve tentar entrar em contato com o condomínio. Se não conseguir, não pode perder tempo e deve ligar imediatamente para algum familiar do morador ou para a polícia. "Com sorte, não será nada grave. Mas é melhor prevenir do que remediar".